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“Será que preciso de um projeto?”: artigo de Gilberto Belleza

Texto do presidente do CAU/SP aborda necessidade de contratação de arquitetos

17Muito do que acontece em nossa vida é planejado e programado. Até a nossa própria existência, em muitos casos, foi idealizada por nossos pais. Por que será, então, que não valorizamos um projeto de arquitetura onde o que desejamos pode ser concebido, estudado e mais bem executado?

 

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A Revista Arquitetura & Construção publicou em sua edição de julho um artigo assinado pelo Presidente do CAU/SP, Gilberto Belleza, em que ele trata da importância de contratar o trabalho de um arquiteto e urbanista

 

Talvez isso se deva ao desconhecimento de boa parte da sociedade sobre o papel do arquiteto. A contribuição pode vir mesmo antes da aquisição de um imóvel ou terreno – apontando suas vantagens e desvantagens –, ou ainda frente a uma construção – destacando possíveis defeitos a serem sanados ou problemas que poderão aparecer no futuro. Esse profissional estudou para isso e, certamente, irá compartilhar com o cliente sua experiência, auxiliando-o a tomar a melhor decisão.

 

Muitas vezes, as pessoas não sabem definir exatamente o que desejam. Por isso, é importante que o cliente apresente claramente suas necessidades, permitindo-se não impor soluções, pois o arquiteto poderá apresentar alternativas originais e vantajosas. Quer uma janela quadrada ali? No entanto, uma abertura no teto ou um pequeno visor externo poderiam enriquecer muito mais a vista interna. Essa interlocução deve cada vez mais se aprofundar num grande diálogo e significativa troca.

 

Temos um velho ditado que diz que “os melhores projetos são feitos para os melhores clientes”, justamente aqueles que têm uma verdadeira participação e contribuição no processo – não tanto em sua forma, mas sobretudo em suas ideias. Com isso, vão se desenvolvendo as soluções estruturais e construtivas, os ambientes e suas necessidades e, por fim, os detalhes e acabamentos.

 

Tudo é especificado no desenho. Onde fica o interruptor? Como é o rodapé? E o guarda-corpo? Para que lado abre a porta? Alguns podem questionar: “Mas eu só pretendo trocar os revestimentos do banheiro”. Ora, será fácil trocá-los? O piso não irá escorregar? O chuveiro dará vazão ao volume de água? São definições aparentemente básicas e simples, mas, se somadas a outras centenas de decisões sobrepostas, podem transformar a vida de alguém inexperiente em um verdadeiro inferno.

 

Não pense duas vezes antes de iniciar um projeto e uma obra. Eles serão inesquecíveis. A diferença é que poderão ser inesquecíveis positivamente, se acompanhados por um arquiteto; ou negativamente, se feitos por você sozinho, deixando lembranças à vista para o resto da vida.

 

Gilberto Belleza, presidente do CAU/SP.

 

Artigo publicado originalmente na revista Arquitetura&Construção na edição de julho de 2016.

 

FONTE: CAU/SP

 

Publicado em 27/07/2016

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