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Arquiteta brasileira trabalhou em centro de saúde na República Centro-Africana

Viviane Mastrangelo ficou por mais de seis meses no local e participou da expansão do prédio

A arquiteta brasileira, Viviane Mastrangelo, esteve com Médicos Sem Fronteiras por mais de seis meses na República Centro-Africana (RCA), trabalhando na expansão de um centro de saúde apoiado pela organização, e trouxe consigo relatos sobre suas experiências. Convidamos você a fazer a leitura dos diários na íntegra.
O dia que rendeu muitas surpresas e aprendizados.

 

“Fomos ao centro de saúde de Yongofongo, um dos três postos de saúde que o projeto MSF de Bangassou apoia. Ele fica a 25 km de Bangassou, o que significa uma hora de carro em estrada de terra. Hoje, a clínica funciona em um prédio pequeno, com uns 70m² e mais duas tendas de atendimento. Estamos construindo mais um prédio de 70m² e, depois que esse prédio estiver finalizado, vamos reformar o existente, para, então, excluirmos as tendas”.

Leia mais
Diário de bordo
A violência na capital do país e suas consequências, até mesmo sobre Bangassou, uma cidade pacata.

 

“…uma situação de grandes incertezas sobre o nosso futuro aqui. Eu não consigo parar de pensar em todo o atendimento prestado aos pacientes, toda a equipe nacional que trabalha em diversas funções conosco, desde motoristas, vigias, logísticos e até enfermeiros e médicos. Fora todas as pessoas que me olham andando pelo hospital com o projeto embaixo do braço e me param para perguntar como anda, quantos prédios novos serão construídos. É incrível como eles pedem para ver os desenhos e, mesmo sem entender muita coisa do que está no papel, sorriem ao ver que o hospital deles pode ter um futuro realmente melhor.”

Leia na íntegra

 

Diário Viviane

 

Após uma invasão à base de Médicos Sem Fronteiras em Bangassou, a arquiteta brasileira Viviane Mastrangelo precisou deixar o país por questões de segurança.

 

“É muito difícil explicar como me senti ao entrar no avião, deixando tudo para trás e sem saber se eu voltaria ou não. Despedir-se das pessoas, da equipe com quem você trabalha todos os dias, deixar os projetos suspensos sem nenhuma certeza do que vai acontecer a seguir.”

 

FONTE: MÉDICOS SEM FRONTEIRAS

 

Publicado em 27/05/2016

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